De acordo com Marco Feliciano, Bolsonaro já escolheu o futuro ministro evangélico.
A imprensa já especula possíveis sugestões para a escolha do presidente.
De acordo com o Jornal Estadão, O pastor e deputado federal Marco Feliciano (Podemos – SP), teria afirmado que o atual presidente da república Jair Bolsonaro já fez sua escolha para o evangélico que deverá ocupar uma das vagas como ministro no Supremo Tribunal Federal.
Segundo Marco Feliciano, as qualidades da pessoa indicada não se restringem a fé no cristianismo. O futuro ministro também é dotado de conhecimentos jurídicos e é também uma pessoa jovem, “para ficar na Corte por muito tempo”, afirmou o jornal.
“Vem circulando entre políticos de Brasília que já estaria escolhido, por Bolsonaro, o nome de um futuro ministro do Supremo ligado aos evangélicos. A interlocutores, o deputado pastor Marco Feliciano — do Podemos-SP — tem afirmado que o indicado, além de representar esse grupo religioso, é um bom conhecedor da Justiça e… jovem”, afirmou o jornal “O Estado de S. Paulo.”
As expectativas para a escolha do presidente estão em alta desde que o mesmo afirmou em um evento ocorrido na Igreja Assembleia de Deus que estaria na hora de o Brasil ter um ministro cristão.
” O estado é laico, mas eu sou cristão”, afirmou o presidente na época ao falar sobre o caso.
Ao tomar conhecimento da afirmativa de Bolsonaro, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), publicou uma nota de esclarecimento afirmando que não necessariamente o futuro ministro seria evangélico
“O que pugnamos e almejamos, no STF e demais órgãos de cúpula do Poder Judiciário, é que tenhamos juízes que respeitem e se balizem pela Constituição Federal do nosso país, professem eles uma religião ou não, eximindo-se de aderir, sem a devida reflexão, a esta onda, pouco democrática, do ativismo judicial”, afirmava o comunicado.
Entre ao possíveis indicados para ocupar a vaga no Supremo de acordo com as especulações da imprensa, estariam o corregedor nacional de justiça Humberto Martins, o juiz Marcelo Bretas, o juiz William Douglas, e o advogado André Luiz de Almeida Mendonça.